sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ganhei de presente

É curioso. Algumas pessoas devolvem.
Como se ainda fossem minhas. Foi o caso das rosas. Usei, guardei.
E o caminho hoje é violeta.

Preto e amarelo


Espinhos...
Entrada e saída de muitas histórias, tudo começou quando ele tinha apenas quatro anos.
Mas tem deles que ficam para sempre.

As pimentas são feitas de pano


E o sapateiro é do reino.

Uma velha máquina de ferro

Ela sempre estava com seu amigo- o ferro de engomar - também de ferro e à brasa. Ela era manual e fora encontrada enterrada, quando resolveram reformar a casa do sítio em Tijucusú -Cascavel.
Presente da mãe artista, tudo - todas estas coisas de dizer.

São rosas vermelhas


Ela caminhava devagar, pois a pressa não importava.
Vestiu, pegou a fala pelas mãos e nem se machucou com os espinhos.
Nunca vou te esquecer.


Manualmente



Como uma carta de amor.

Aprendendo a utilizar ferramentas... Mostrando sem ressalva, os saberes. Simples.

A flor do maracujá

São 'ramas, latadas'... Como uvas em parreiras. E o maracujá pesado se sustenta em galhas fininhas.
Suas cores misturam-se em amarelos, verdes, roxos e brancos...
Nosso -feito a sombra embaixo delas.

Tinha cheiro de erva doce...





Pelo chão, pelas paredes, o arco-íris.

E as molduras eram feitas de flores.

As flores miúdas do sertão




Quando as primeiras chuvas caem, a caatinga seca se enche de verde. Assim rápido.

As flores destes sertões na terra, de tão pequenas... se espalham, coloridas. Miúdas.


A terceira coleção chama-se uma flor pra eu, uma flor pra tu . Sua inspiração se deu no contato com este mistério de vida, num lugar chamado Estrada do Fio e nas músicas de Luíz Gonzaga.